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Vacinas pneumocócicas conjugadas

Crianças (2 a 9 anos), Adultos (30 a 59 anos)

O que previne:

A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos.
A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos.
A vacina pneumocócica conjugada 15-valente (VPC15) acrescenta mais dois sorotipos aos 13 já existentes na VPC13. Hoje, no Brasil, de acordo com nossos dados de vigilância de sorotipos pneumocócicos circulantes, a inclusão destes sorotipos aumenta a prevenção em cerca de 1%, comparando com a vacina VPC13.

Contraindicações:

Crianças que apresentaram anafilaxia após usar algum componente das vacinas ou após dose anterior das vacinas.

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Do que é feita?

São vacinas inativadas, portanto não têm como causar as doenças.
A VPC10 é composta de dez sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo), oito deles conjugados com a proteína D do Haemophilus influenzae tipo b, um com o toxoide tetânico e outro com toxoide diftérico. Contém também cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção.

A VPC13 é composta de 13 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo) conjugados com a proteína CRM197. Contém também sais de alumínio, cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção.

A VPC15 é composta de 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo) conjugados com a proteína CRM197. Contém também cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 20, água para injetáveis e alumínio (como adjuvante fosfato de alumínio).

Esquemas de doses:

VPC10

É a vacina disponível nas UBS, integrada no calendário infantil do Ministério da Saúde.
O Programa Nacional de Vacinação adota esquema de três doses na rotina de vacinação infantil: duas doses de VPC10 no primeiro ano de vida, com intervalo mínimo de 2 meses, e uma dose de reforço aos 12 meses de idade. A vacina está disponível nos postos de saúde para crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinadas ou que precisam atualizar o calendário.
Crianças menores de 6 anos que iniciaram ou completaram o esquema de vacinação com a VPC10 serão beneficiadas caso recebam a VPC13 ou a VPC15. O intervalo mínimo após a administração da VPC10 é de 1 mês (ou 4 semanas). O esquema e o número de doses da VPC13 ou da VPC15 dependem da idade da criança no momento da administração da primeira dose: Entre 2 e 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade. Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade. Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses. Entre 2 e 5 anos de idade: uma dose. Para crianças com doenças crônicas que aumentam a vulnerabilidade a infecções pneumocócicas, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).


VPC13 ou VPC15

As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso preferencial das vacinas VPC13 ou VPC15 (sem preferência entre elas) sempre que possível. A incidência dos sorotipos adicionais, especialmente o 3 e o 19A —associados a doença invasiva e resistência a antibióticos e responsáveis, hoje, pela maior parte das doenças pneumocócicas graves no Brasil — têm aumentado no mundo todo.
Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses. Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada: Até 6 meses: três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3 + 1). Entre 7 e 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 2 + 1). Entre 12 e 24 meses: duas doses com intervalo de dois meses (esquema 1 + 1). A partir de 24 meses: dose única. Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para doença pneumocócica invasiva ainda não vacinados: dose única de VPC13 ou VPC15, complementando a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23). A partir de 60 anos, a VPC13 ou a VPC15 são recomendadas de rotina, em esquema sequencial com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23): uma dose de VPC13 ou VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.


A intercambialidade entre a VPC13 e a VPC15 foi avaliada por ensaio clínico que comparou a quantidade de anticorpos estimulada por esquemas completos de VPC13 e de VPC15 com as estimuladas por esquemas com todas as possibilidades de intercâmbio: três doses de VPC13 e uma de VPC15, duas doses de VPC13 e duas de VPC15 ou uma dose de VPC13 e três de VPC15

Via de aplicação:

O trabalho concluiu que a concentração de anticorpos específicos após a dose de reforço em todos os esquemas mistos analisados foi adequada e equivalente à verificada com os esquemas completos de VPC13 e de VPC15. A intercambialidade é, portanto, respaldada cientificamente em qualquer ponto do esquema vacinal iniciado com a VPC13.
Entretanto, no caso de intercambialidade com VPC10, para proteção adequada contra os principais sorotipos responsáveis por doença grave (19A e 3), deve ser adotado o esquema completo recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação. Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora. Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Recomenda-se evitar o uso profilático (sem a ocorrência de febre) de antitérmicos e anti-inflamatórios antes e nas 24 horas que seguem a vacinação. Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou. Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Efeitos e eventos adversos:

VPC10 – Dor, inchaço e vermelhidão são relatados por 38,3% dos vacinados. Entre os sintomas gerais, irritabilidade é o mais comum (52,3%). Em mais de 10% ocorre sonolência, perda de apetite e febre. Entre 0,1% e 0,01% dos vacinados (crianças com até 5 anos) apresentam dificuldade respiratória, diarreia, vômitos, choro persistente. Erupções na pele e convulsões ocorrem em menos de 0,01% dos vacinados.

VPC13 – Em mais de 10% das crianças vacinadas ocorre: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode haver, ainda, diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C. Até 1% dos vacinados apresentam por choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa. Raramente (entre 0,01% e 0,1%) ocorrem: episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) e anafilaxia. Entre adultos, mais de 10% podem apresentar diminuição do apetite, dor de cabeça, diarreia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço); em até 10% ocorrem vômitos e febre e menos de 1% dos vacinados relatam náusea, alergia grave, gânglios no braço vacinado.

VPC15 – As reações adversas mais frequentemente relatadas após cada dose de VPC15 são irritabilidade, febre ≥38°C, sonolência, dor, edema, endurecimento e eritema no local da injeção, diminuição do apetite, irritabilidade. A maioria das reações adversas solicitadas é leve a moderada e de curta duração (≤3 dias). Reações graves ocorreram em até 1,5% dos vacinados (crianças e adultos), mesmo naqueles com condições especiais de saúde. Entre adultos, pode haver dor, eritema e inchaço no local da injeção, fadiga, cefaleia, artralgia mialgia e artralgia também leves e de curta duração (≤ 3 dias).

Onde pode ser encontrada:

VPC10 – Nas Unidades Básicas de Saúde ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), para crianças de 2 meses até 5 anos. VPC13 – Nos Centro de Referências para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para algumas situações especiais e serviços privados de vacinação. VPC15 – Nos serviços privados de vacinação.

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Muito além de aplicar vacinas

A Tech Immune nasceu com um propósito claro: transformar a forma como a vacinação é vista e vivida no Brasil. Mais do que uma clínica, somos uma solução completa em imunização para empresas e famílias. Unimos tecnologia, atendimento humanizado e eficiência real.

 

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